A muita luz é como a muita sombra, não nos deixa ver. Esta frase pertence ao literário mais enigmático de quem já tomei conhecimento, Carlos Castañeda. É daquelas frases que nos remetem a ditados áureos, chamados assim pela máxima que inibe qualquer argumentação, como por exemplo: 'melhor coisa é dar do que receber'. Afinal, a condição em fazer uma boa oferta é inversamente proporcional à dor da necessidade de ajuda. Lembro-me do homem de Deus dizer: 'A luz que brilha mais longe, brilha mais, perto.' É comum pensar em pessoas distantes perderem o apego aos amigos. O que ocorre devido a carências afetivas já anteriormente existentes. Quando ficam boas lembranças e a saudade de pessoas cujos nomes são mencionados constantemente deve-se à intensidade dessa luz de amizade do tempo vivido juntos. A frase título desse artigo demonstra duas grandes verdades: Primeiro, que ninguém resiste a trevas absolutas. É do conhecimento público, por exemplo, que presos são torturados em muitas partes do mundo postos por algum tempo em celas totalmente escuras. E no segundo caso, repara-se que olhar para o sol desprotegido por pouco tempo já apresenta sérios danos à vista. É necessário nos resguardar porque muita luz não nos permite ver, como trevas absolutas também não. Enquanto desfrutamos da Luz de Cristo, isto é, Sua glória revelada por meio de Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, por meio da Criação e cuidados diários, o mundo está encerrado em trevas relativas. A Palavra diz que ele, o mundo, jaz no maligno. Portanto, andemos pela luz do Senhor conforme o salmista que chegou a declarar: 'Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para o meu caminho' - Salmo 119.105 A Boa Semente
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