EVOLUÇÃO MORAL
“Pense um pouco na evolução segundo o aspecto moral. Está convencionado que a moral rege a ação humana em seu contexto social. Ela assegura que práticas positivas fortalecem a coesão social. Enquanto práticas negativas causam disparidades. Estas levam a sociedade ao deserto afetivo. Assim, o positivo usufrui da generalidade e o negativo sofre proporcional desprezo. Segundo Émile Durkheim, ‘consciência social é fruto da coletividade’. Mas a consciência moral também é fruto da coletividade. Entretanto, a primeira se preocupa e a segunda se submete ao valor do coletivo. Pensar na evolução quanto ao aspecto moral causa grande preocupação, pois as sociedades têm-se dispersado cada vez mais com o incremento da tecnologia da comunicação. As pessoas se ‘conectam’ apenas quando se faz necessário. Só querem ouvir o que é importante. E o importante parece muito relativo. Nada mais fácil do que ligar para uma telelista e pedir a informação do momento. Por vezes, muitas vezes, esquecendo-se até o agradecimento. Nesse isolamento a consciência moral sofre muito. Ela não impõe juízo nenhum. Sofre realmente porque traz alterações significativas para o coletivo. Não oferece e tampouco se preocupa com a coesão social. Não dá para falar da evolução do homem quanto ao aspecto moral. Pois nesse aspecto o homem não se tem evoluído. Na verdade, ser humano não evolui moralmente. Ele tem um padrão pelo qual fora criado. E esse Padrão permanece o mesmo desde ontem e para sempre. À semelhança dEle o homem foi criado. Fomos criados à Sua semelhança! Essa semelhança moral continua apontando a consciência moral. Pode haver muito isolamento social. Mas não se pode isolar da consciência moral. A despeito do social, a consciência dá paz ou condenação para aquilo de que se aprova. E a Consciência ... convence do pecado, da justiça e do juízo. ‘Feliz o indivíduo que não se condena naquilo que aprova’ - Paulo, o apóstolo”. Abraço e paz, Pr Moiséis.

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