O MELHOR |
Normalmente ouvimos e lemos muitos artigos sobre cobiça a exemplo de tantos outros pecados mencionados na Bíblia e fora dela. Ocorre que o Senhor tem me incomodado para escrever algo sobre uma questão curiosamente esquecida pelos grandes expositores e inversamente proporcional à sua pratica por parte do povo santo, da geração chamada eleita e do sacerdócio que já não parece real. A cobiça pode se estender aos bens do próximo, tanto quanto à sua mulher e toda a sua fazenda. Mas o pastor Rodrigo Rezende, um grande amigo meu, já comentou que a roupa que vemos na vitrine e compramos sem a menor necessidade de tê-lo feito poderia ser dada de presente a alguém que realmente precisa ou amamos de verdade. Já tem curiosidade em saber o texto bíblico que vai nortear nossa reflexão? Calma, você precisa pensar primeiro que esse assunto não está esquecido por acaso. Temos um inimigo comum trabalhando nisso. O primeiro homem foi tentado a pecar e acabou prejudicando toda a humanidade, você pode concordar. Ouvimos perguntas do tipo: Qual foi o primeiro pecado? Desobediência, responde um grande coro. Também podem dizer mentira ou cobiça. E ninguém seria arguído sobre falso ou verdadeiro. Afinal, tudo chega a parecer sinônimo, não é verdade? Pois bem, leia: 'Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus' - Gálatas 5.19-21. Desta lista vamos tirar a única coisa que o rebelde praticou no céu e incitou o primeiro homem a praticar na terra: emulação. Esse substantivo tem relação com inveja ou ciume. Porém, estes dois se referem ao desejo de ter alguém ou alguma coisa. Mas a emulação é mais abrangente, se refere ao desejo de ser. E não é apenas ser como, é ser mais. Aquele rebelde queria ser como Deus e caiu. Depois incitou os homens a serem como Deus quando plantou a dúvida se de fato não poderiam comer do fruto. Mas a nossa geração e todas as anteriores praticam o querer ser mais. Querem ser mais do que o colega de trabalho, querem ser mais do que o vizinho, querem ser mais do que as autoridades constituídas. Esse artigo é um alerta para você e eu não desejarmos comparações com mais ninguém. Eu não sou como ele e não sou mais do que ele. Eu sou o que sou: um pecador arrependido que busca a santidade em Jesus e para a glória de Jesus. Abraço, Pr Moiséis.
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