Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas, que dizem ao pau: Tu és meu pai; e à pedra: Tu me geraste; porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo da sua angústia dirão: Levanta-te, e livra-nos - Jeremias 2.26-27. Historicamente, esse texto se refere aos profetas que abandonaram o Deus de Israel e se voltaram para a adoração dos ídolos de pau e pedra. Mas também tem uma aplicação atual: descreve nossa atitude materialista com exatidão. E tudo isso começa com o facto de estarmos longe de Deus, a tentar explicar filosoficamente a vida e o mundo sem o Criador. O conceito de 'profeta' não está deslocado aqui, pois as declarações básicas dos materialistas são afirmações de uma crença não-cristã. Não está cientificamente provado que a matéria é eterna. No entanto, muitas teorias vigentes também não podem ser comprovadas: são simplesmente tentativas de explicar factos científicos. Os materialistas também atribuem nossa origem à matéria, mais resolutamente que os profetas da antiguidade que atribuíam à pedra e pau. Se o Deus da Bíblia pode ser explicado sem a Sua função de Criador, então pode ser explicado sem a Sua função de Juiz também. Se eu não sou mais que uma matéria altamente desenvolvida, para quê ou para quem preciso prestar contas aqui ou depois da morte? Essa é a razão fundamental para a popularidade das teorias materialistas e evolucionárias; se bem que a aceitação delas demanda muito mais da fé quanto a Bíblia. Temos de decidir por nós mesmos qual será a verdadeira base de nossas últimas horas: a mensagem bíblica da Graça ou os argumentos humanos? Jesus disse: 'Aquele que crê em mim tem a vida eterna.' João 6.47. Cumprimentos, Pr Moiséis.
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