O DEUS QUE DÁ É O MESMO QUE TIRA

Então Jó canta: "O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21). Ao clamar assim, Jó nos lembra que toda a oração deve partir da realidade e a primeira realidade é sobre nós mesmos. Nascemos nus. Por que somos tão vaidosos? Seremos enterrados nus. Por que nos achamos melhores do que os outros? Em sua oração, Jó nos mostra qual é a fonte de nossos bens, mesmo de nossa vida. Nossa vida é um dom de Deus. Os bens que temos são dons de Deus. Na verdade, nossa vida pertence a Deus, que no-la por um tempo. Quando ele a tira, está no direito dele. É dele nossa vida. Nossos bens pertencem a Deus, que no-los entrega para administrar. Quando no-los tira, na verdade, não tira, porque são deles. Em termos jurídicos, somos donos de fato, mas não de direito. O Senhor dá, o Senhor leva. Tudo faz parte da sua economia. A conclusão é inevitável; Quando Deus nos dá algo, devemos bendizê-lo. Quando ele nos tira algo, devemos bendizê-lo. Dar ou tirar é Deus em ação. Quando Deus age, devemos celebrá-lo. Todos seus gestos são bons sempre. Foi por pensar assim que Jó enfrentou todos os infortúnios por que passou. Foi por pensar assim que Abraão subiu o monte, pronto para sacrificar o filho, filho que pertencia a Deus. Não é fácil pensar como Abraão ou como Jó. Pr Israel

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