E, levantando-se ela a colher, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis. E deixai cair alguns punhados, e deixai-os ficar, para que os colha, e não a repreendais (Rute 2:15-16). Como Boaz foi sábio, gentil e discreto. Ele não disse aos seus servos para darem a Rute o que precisava de uma vez só – isso teria poupado trabalho para eles e para ela. Boaz sabia que as coisas que nos esforçamos para obter são mais preciosas para nós que as que recebemos de presente. O Senhor também sabe disso. Ele não nos dá sabedoria sem busca ou de maneira leviana. Não, Ele começa nos dando um princípio ou exemplo relacionado a um fato ou pessoa. Então nos mostra outro aspecto totalmente diferente do mesmo fato. Aprendemos assim a entender Sua Palavra e verdade por meio da busca e estudo diligente. Apenas os que verdadeiramente valorizam a verdade e investem tempo e esforço para entender os pensamentos de Deus serão recompensados acima de toda a imaginação. O mesmo se aplica ao nosso serviço. O Senhor não nos deixa encontrar esses punhados quando e onde nem temos expectativa? E, em troca, não nos tem comissionado para deixá-los para outros? Se os irmãos que ministram pensarem também nos novos convertidos e nos fracos, o ministério deles manifestará isso. Por estarem familiarizados com as necessidades, deixarão cair punhados aqui e ali, seguindo o exemplo de Boaz. Este mandou que os grãos fossem largados onde Rute pudesse pegá-los. Nem a pessoa que recolheria os grãos nem os demais deveriam perceber que os punhados tinham um destinatário específico. A ministração não deve ser pessoal, nem chamar atenção para uma determinada pessoa. Sermões “por encomenda” geralmente causam o efeito contrário ao pretendido. Boa Semente
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