Há expressões que vencem o tempo. Uma dela é esta, perenizada em placas
afixadas nas portas das casas: "Lar, doce lar". Um amigo repete esta
frase em outro meio de comunicação. (Vou chamar meu amigo de Getúlio,
mas seu nome é outro.) Getúlio tem uma semana estressante. Toda
segunda-feira cedo (quando não, no domingo à noite), ele toma um avião
para a cidade em que trabalha. Geralmente no sábado bem cedinho, Getúlio
faz o caminho de volta. (Acompanho sua jornada por causa de um serviço
eletrônico que assinamos.) Quando põe os pés em casa, ele informa: -
Lar, doce lar. A frase é feita, mas é no lar que ele se sente em casa. A
frase é feita, mas o lar lhe é doce. A frase é feita, mas mostra que
Getúlio quer voltar para casa. A exaltação que meu amigo faz nos desafia
a valorizar a vida em família. É bom comer em bons restaurantes, mas o
melhor é comer em casa. É bom estar cercado de pessoas fraternas, mas o
melhor é estar ao lado das pessoas que nos dedicam suas vidas. A
exaltação também nos convida para uma reflexão escatológica. Temos um
lar, cujas portas um dia atravessaremos para nunca mais delas sair e,
nele instalados, cantaremos, "lar, doce lar". Eu saúdo os lares, doces
lares, cujos ambientes são convites para que cônjuges e filhos
voltem. Eu almejo o lar, doce lar, onde Jesus Cristo já está, esperando
por mim. Pr Israel
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