Quando o padre jesuíta Matteo Ricci foi à China no século 16, coletou amostras de arte religiosa para ilustrar a história cristã a pessoas que nunca tinham ouvido sobre isso. Elas aceitaram prontamente os retratos de Maria segurando o bebê Jesus, mas quando ele apresentou pinturas da crucificação e tentou explicar que Jesus tinha vindo para ser executado, seus ouvintes reagiram com repulsa e horror. Eles não podiam adorar um Deus crucificado. Ao olhar os meus cartões de Natal, percebo que fazemos o mesmo. Em nossas celebrações e rituais, podemos não pensar sobre como a história que começou em Belém acabou no Calvário. No relato da história de Natal feito por Lucas, apenas uma pessoa - o velho Simeão - parece apreender a misteriosa natureza do que Deus fez acontecer. “…Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição,” ele disse a Maria, e então previu que uma espada transpassaria a alma de Maria (2:34-35). Simeão sabia que embora superficialmente pouco tinha mudado - Herodes ainda governava, as tropas romanas ainda ocupavam Israel - nos bastidores, tudo tinha mudado. A redenção prometida por Deus tinha chegado. Philip - Pão Diário
Sem comentários:
Enviar um comentário