Prémio inesperado

Ao ganhar o maior prémio lotérico em 2012, o feliz empresário expressou desejos nobres. Ele queria começar uma fundação de caridade, devolver empregos a desempregados e beneficiar sua família. Ele já era rico e disse aos repórteres que o grande prémio não o mudaria. Alguns anos depois, um artigo descreveu um resultado diferente. Após ganhar o maior prémio de todas as loterias esse homem tinha enfrentado problemas legais, perdido sua reputação pessoal e seu dinheiro em jogos e apostas. Um homem zeloso chamado Agur escreveu palavras que antecipam tal desgosto. Ele era modesto por ter consciência de suas próprias inclinações naturais (Provérbios 30:2,3). Agur via os perigos de possuir demais ou muito pouco. Então orou: "...não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha furtar e profane o nome de Deus" (vv.8,9). Agur viu os desafios peculiares que surgem com a riqueza e a pobreza, mas também com nossas tendências pessoais. Cada um destes nos dá razões para termos cautela. Juntos eles mostram a nossa necessidade por Aquele que nos ensinou a orar, "...o pão nosso de cada dia dá-nos hoje." Mart de Haan - Pão Diário