Quando nossos meninos eram pequenos, brincávamos de um jogo chamado "Sardinhas". Apagávamos todas as luzes dentro de casa e eu me escondia num armário ou em algum lugar apertado. O restante da família tateava na escuridão, a fim de encontrar meu esconderijo e depois esconder-se comigo, até que todos estivéssemos juntos e espremidos, como numa lata de sardinhas. Por isso recebeu esse nome. O membro mais novo da nossa família às vezes ficava com medo do escuro, e então quando se aproximava de nós, eu sussurrava suavemente para ele: "Eu estou aqui." "Eu encontrei, papai!", anunciava enquanto se acomodava perto de mim na escuridão, não sabendo que eu me deixava encontrar. Da mesma forma, fomo criados para buscar a Deus - "tateando", como Paulo descreveu de forma tão vívida no livro de Atos 17:27. Mas aqui estão as boas-novas: não é difícil encontrá-lo, pois não está longe de cada um de nós. Ele deseja ser conhecido. Juliana de Norwich escreveu séculos atrás: "Existe em Deus uma propriedade de sede e anseio. Ele tem um anelo por ter-nos." Antes de conhecermos a Cristo, tateamos em busca de Deus, na escuridão. Mas se o buscarmos ardentemente. Ele vai tornar-se conhecido, pois é "...galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Ele nos dirá suavemente: "Eu estou aqui." E o Pai espera nossa resposta: "Eu o encontrei!" David - Pão Diário