Quando era criança, ouvi meu pastor ler muitas vezes os Dez Mandamentos e o mandamento a respeito de amar a Deus de todo coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. Sei que nunca cumpri totalmente estes preceitos, mas os levei a sério. Aos oito anos, fiquei triste quando morreu um vizinho de seis anos, de uma família não-convertida a Jesus. Mas também me senti culpado por não me ter sentido tão triste por isso ter acontecido a um de meus irmãos. Ainda hoje, embora tenhamos nossas famílias, que estão em primeiro lugar, ainda temos grande interesse uns pelos outros. Deus agrada-se quando valorizamos os laços familiares - mas Ele também espera que amemos a todos que fazem parte da nossa família espiritual, por terem nascido de novo. Esta é a família a qual Jesus referiu ao receber a mensagem de sua mãe e irmãos que queriam lhe falar. Olhou para a multidão ao redor e disse: "...Eis minha mãe e meus irmãos" (Marcos 3:34-35). Nossa tarefa é amar os perdidos, mas também aqueles que nasceram na família de Deus - não importa quais forem suas falhas. Afinal, trata-se de uma questão de família. Pão Diário