Nos destroços da colisão de um comboio, os bombeiros encontraram uma mensagem que lhes provocou lágrimas. Um sobrevivente, pensando estar morrendo, usou seu sangue para escrever no assento da frente do comboio que amava a sua esposa e filhos. Na maioria das vezes, usamos as palavras "escritas de sangue" de forma menos literal. Geralmente, para exprimir a disposição de cumprirmos nossas palavras, por meio da nossa vida. Quando o apóstolo Paulo terminou a carta ao Gálatas, ele estava - no sentido figurado - escrevendo sua história com sangue. Escreveu uma mensagem de amor e graça que suscitaria a ira de outros líderes religiosos. Ele sabia que seria odiado por honrar a morte de Cristo acima do ritual e das leis morais de Israel. Seria punido por ensinar que a morte e a ressurreição de Cristo eram mais importantes do que a lei da circuncisão, que representava o estilo de vida mosaica. O sofrimento de Paulo por amor a Cristo incluiria literalmente o derramamento de seu sangue (2 Coríntios 11:23-25). Paulo estava disposto a arriscar-se. Ele sabia que a crucificação de Jesus era a página central da história. Arriscando a própria vida, Paulo proclamou o coração inexprimível de Deus, que deu Seu Filho para expressar as maiores palavras de amor, escritas com sangue na cruz. Pão Diário