Sentados em círculos, as meninas do sexto ano escolar se revezavam orando umas pelas outras, num grupo de estudo bíblico. Ana orou: "Pai celeste, por favor, ajude Tânia a não ser tão louca pelos rapazes." Tânia acrescentou com um sorriso falso: "E ajude Ana a parar de agir de forma tão horrível na escola e incomodar as outras crianças." Em seguida, Talita orou: "Senhor, ajude Tânia a ouvir sua mãe em vez de sempre retrucar." Apesar dos pedidos serem verdadeiros as meninas pareciam divertir-se embaraçando umas às outras e apontando falhas em vez de se preocuparem com a necessidade que tinham de receber a ajuda de Deus. Se usarmos a oração para destacar as fraquezas dos outros enquanto ignoramos as nossas, seremos como o fariseu na parábola de Jesus. O fariseu orou: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lucas 18:11). Mas em vez disso, devemos ser como o homem que pediu que Deus fosse misericordioso com ele, "um pecador" (v.13). Não permitamos que nossas orações se tornem uma lista de falhas alheias. Deus deseja a oração que resulta da humilde avaliação de nosso coração pecaminoso. Anne - Pão Diário