Quando tomei o pequeno almoço com um amigo, que recentemente celebrara seus 60 anos, discutimos o "trauma" do número seis, por ser o primeiro dígito na sua nova idade e por todas as implicações que se seguem (reforma, previdência social etc). Também refletimos sobre o facto dele sentir-se bem mais jovem do que indicava aquele número tão avançado. A seguir, a conversa girou para as lições, alegrias e bênçãos que encontrara ao viver seus 60 anos e acrescentou: "Você sabe, na verdade nem é tão ruim assim. Aliás, é muito emocionante." As lições do passado trouxeram mudanças às suas perceções do presente. Assim é o processo de envelhecimento. Aprendemos com o nosso passado para viver o nosso presente; uma lição que o salmista deixou transparecer: "Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade" (Salmo 71:5). E ele continuou: "Em ti me tenho apoiado desde o meu nascimento; do ventre materno tu me tiraste, tu és motivo para os meus louvores constantemente" (v.6). Quando o salmista olhou para trás, viu claramente a fidelidade de Deus. Confiando nela, ele poderia enfrentar o futuro e suas incertezas, e nós também o podemos. Que possamos dizer com o salmista: "Eu te louvarei [...] por tua fidelidade, ó meu Deus!" (v.22 NVI). Bill - Pão Diário