Quando vejo as crianças estenderem as mãos em direção às suas mães, ávidas por obter sua atenção, eu me lembro de meus próprios esforços ao buscar a Deus em oração. A igreja primitiva estabeleceu que o trabalho dos idosos é amar e orar. Destes dois, penso que o amar é o mais difícil, e o orar o mais confuso. Minha insegurança é por não saber exatamente pelo que eu devo orar. Devo orar para que as pessoas sejam libertas de seus problemas ou para que os problemas desapareçam? Ou devo orar por coragem para que sigam em frente em meio as dificuldades que as atormentam? Encontro consolo nas palavras de Paulo: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza” (Romanos 8:26). O apóstolo usa aqui o verbo “assistir” que também significa “auxiliar, unindo-se numa atividade ou esforço”. O Espírito de Deus se une ao nosso quando oramos. Ele intercede por nós “com gemidos inexprimíveis”; sofre com nossos problemas e deseja ardentemente nos auxiliar. Ele se preocupa profundamente connosco, mais do que nós mesmos. Além disso, Ele também ora “segundo a vontade de Deus” (v.27), e sabe dizer as palavras certas. Portanto, não preciso me preocupar em expressar o meu pedido com exatidão. Necessito apenas ansiar por Deus e buscá-lo, sabendo que Ele cuida de mim. Roper - Pão Diário