Quando Robert Klose mudou-se para sua casa construída há cem anos, os ruídos estranhos eram desconcertantes. Um carpinteiro informou-lhe que faltava alinhamento na estrutura da casa. Klose admitiu: “Eu podia ver isso no piso, no teto, na linha do telhado, nos umbrais das portas e nas armações das janelas. Se uma bola caísse no chão, rolaria em declínio”. Já se passaram dezessete anos, a casa continua em pé, o dono já se acostumou a ela e até aprendeu a amá-la. Em Apocalipse, Jesus confrontou uma igreja que se acostumara à sua espiritualidade sem fundamento e chegara a apreciar suas inconsistências. Laodicéia era uma cidade próspera. Mas foi exatamente esta riqueza que a iludiu fazendo-a sentir-se auto-suficiente. Isto se mesclou na cultura da igreja e produziu um tipo distorcido de espiritualidade: “nós não precisamos de Jesus somos suficientes por nós mesmos”. Por isso, Jesus repreendeu estes crentes, chamando-os de “morno […] infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:16-17). Jesus os repreendeu por amá-los e por querer uma comunhão cada vez mais profunda com eles. E assim lhes deu uma oportunidade de arrependimento (v.19). Se a auto-suficiência desviou-o de sua comunhão com Jesus, você pode restaurá-la através do arrependimento e da renovação da comunhão íntima com Ele. Marvin - Pão Diário