Minha garagem serve de “armazém” para coisas que não têm mais lugar na nossa casa e, francamente, há momentos em que sinto vergonha ao abrir a porta. Eu não quero que alguém veja a desordem. Assim, periodicamente, separo um dia de trabalho para fazer uma limpeza. Nossos corações e mentes têm muita semelhança com minha garagem —acumulam lixo e desordem. Ao nos identificarmos com o mundo, é inevitável, quem sabe até sem percebermos, que tenhamos atitudes e pensamentos mundanos. Pensamos que a vida gira apenas ao “meu” redor. Exigimos nossos direitos. Reagimos com amargura contra aqueles que nos feriram. Em pouco tempo, nossos corações e mentes já não estão limpos e tranqüilos. E embora achemos que podemos esconder a bagunça, eventualmente ela aparece. Paulo de forma sutil perguntou: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo?” (1 Coríntios 6:19). Será que Deus sente o mesmo ao habitar em mim? Ou talvez Ele sinta como se habitasse uma garagem cheia de lixo e desordem? Talvez seja o momento de separar um dia para o trabalho espiritual e, com a ajuda de Deus, fazer uma arrumação. Descartar aqueles pensamentos de amargura. Ensacar e jogar fora nossos antigos pensamentos sexuais. Organizar nossas atitudes. Preencher nosso coração com a beleza da Palavra de Deus. Limpe-o totalmente, até o seu íntimo e depois deixe a porta aberta para que todos possam vê-lo! Joe - Pão Diário