“Sorria,” meu marido disse-me quando
estávamos a caminho da igreja. “Você parece tão triste.” Eu não estava triste; estava pensando e não consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo. Mas, para satisfazê-lo, sorri. Ele disse: “Não assim! Quero um sorriso de verdade.”
O comentário dele motivou-me a refletir intensamente. Será que é válido esperar um sorriso verdadeiro de alguém que está recebendo uma ordem para sorrir? Um sorriso sincero vem de dentro; é uma expressão do coração, não do rosto.
Conformamo-nos com sorrisos falsos nas fotografias. Ficamos satisfeitos quando todos colaboram e sorriem para tirar fotos. Afinal de contas, estamos apenas criando uma representação da felicidade, portanto, não precisa ser um sorriso genuíno.
Diante de Deus a falsidade é inaceitável. Não importa se estamos alegres, tristes ou zangados, a honestidade é fundamental. Deus não quer falsas expressões de adoração, muito menos, falsas afirmações sobre pessoas ou circunstâncias (Marcos 7:6).
Mudar a expressão facial é mais fácil do que mudar
a atitude, mas a verdadeira adoração exige que o nosso coração, alma, força e entendimento concordem que Deus é digno
de louvor.
Mesmo quando as nossas circunstâncias forem tristes, sejamos agradecidos pela misericórdia e compaixão de Deus; que são mais preciosas do que um “sorriso falso”. Julie - Pão Diário