Certo professor de música com uma voz bem treinada, geralmente, cantava a parte principal dos solos masculinos no coral de uma grande igreja. Um jovem chamado Roberto, sem nenhum treinamento vocal, às vezes, cantava alguns solos menores. Quando a dirigente do coro preparava a cantata de Natal, sentiu que a voz e o estilo de Roberto o tornavam a pessoa ideal para o papel principal. Entretanto, ela não sabia como poderia dar o papel a Roberto sem ofender o já idoso professor de música.
A ansiedade dela era desnecessária. O professor teve a mesma idéia que ela e disse-lhe que Roberto deveria receber o papel principal da cantata. Ele continuou a cantar fielmente no coral e foi uma fonte de grande encorajamento para Roberto. A atitude das pessoas que conseguem deixar de lado as ambições egoístas e genuinamente buscar o bem de outros agrada a Deus.
Você se lembra da reação de João Batista quando as multidões o deixaram e começaram a seguir Jesus? Ele declarou, “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
O que João Batista e o professor de música tinham em comum? Eles foram capazes de superar a “ambição egoísta”. Sentiram-se felizes por outras pessoas serem reconhecidas, quando este reconhecimento era para o bem de todos. Será que o mesmo pode ser dito a nosso respeito? Herbert - Pão Diário