Meu marido é uma pessoa que trabalha bem com os números; eu lido bem com as palavras. Quando a minha falta de habilidade com os números me coloca em desvantagem, tento levantar meu ego dizendo-lhe, que as pessoas que elaboram bem as palavras são superiores, até porque Jesus autodenominava-se a Palavra, não o Número. Ao invés de tentar se defender, ele apenas sorri e continua a cuidar de seus afazeres, que são muito mais importantes que os meus tolos argumentos. Já que ele não se defende, sinto-me forçada a fazê-lo. Apesar de estar certa sobre Jesus ser a Palavra, a minha afirmação de que Jesus não se referiu a Si mesmo como um número está incorreta. Uma das passagens mais tocantes das Escrituras é a oração de Cristo antes de ser preso e crucificado. Ao enfrentar a morte, Jesus orou não apenas por Si mesmo, mas também pelos Seus discípulos e por nós. O Seu pedido mais urgente a nosso favor envolvia um número: “[Eu oro] a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:21). Como pessoas que vivem pela Palavra, precisamos relembrar que as palavras certas soam superficiais para o mundo, a menos que, sendo um em Cristo, glorifiquemos a Deus com um único modo de pensar e a uma só voz. Julie - Pão Diário
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