Gosto de morar onde as quatro estações do ano são bem distintas. Mas mesmo que goste de sentar-me com um bom livro ao lado de um crepitante lume quando está nevando, tenho de admitir que meu amor pelas estações do ano diminuem quando os longos e cinzentos dias do inverno se estendem com monotonia meses adentro. Todavia, independente do clima, sempre há algo especial no final de ano: o Natal! Graças a Deus, mesmo depois de as decorações natalinas terem sido guardadas, a realidade do Natal anima meu espírito, não importa o que aconteça. Se não fosse o nascimento de Cristo, o Natal não seria apenas escuro e sombrio, mas nossos corações estariam tristes e não teriam o que esperar. Não haveria esperança de liberdade da culpa e do julgamento. Não haveria esperança da presença confortante e fortalecedora nos tempos escuros e difíceis. Não haveria esperança de um futuro seguro no céu. Nos dias sombrios da Tribulação, o salmista perguntou: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?” O remédio era claro: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença” (Salmo 42:5). Nas crónicas de Nárnia escritas por C. S. Lewis, o Sr. Tumnus queixa-se que “em Nárnia é sempre inverno e nunca é Natal”. Mas para nós que conhecemos o Deus que fez a distinção entre as estações do ano, é sempre bom a sua presença em nossas vidas. Joe - Pão Diário