O som do alarme estridente vindo do interior da igreja provocou pânico em meu coração. Eu havia chegado cedo à igreja, certo domingo pela manhã, planeando passar uns minutos em silêncio antes que os membros da congregação chegassem. No entanto, esqueci-me de desligar o alarme contra ladrões. Ao virar a chave, o barulho turbulento e irritante do alarme encheu o prédio — e sem dúvida, os quartos dos vizinhos que dormiam. A ira é muito parecida com isso. No meio de nossa rotina pacífica algo vira uma chave em nosso espírito e dispara o alarme. Nossa paz interior, então — sem falar da tranquilidade dos que estão ao nosso redor — é interrompida pela força turbulenta de nossas emoções explodindo. Algumas vezes, a ira chama nossa atenção a uma injustiça que precisa ser resolvida, e somos instigados a agir com justiça. A maioria das vezes, entretanto, nossa ira é egoisticamente inflamada pela violação de nossas expetativas, direitos e privilégios. De qualquer modo, é importante sabermos o motivo do alerta e reagirmos de maneira piedosa. Não podemos permitir que a ira estenda-se sem controle. Não nos admira que Paulo nos relembre a advertência do salmista: “‘Irai-vos, e não pequeis’; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26; Salmo 4:4). Joe - Pão Diário
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