Aprendi muito a lembrar-se de Deus deliberadamente com o Irmão Lawrence, um cozinheiro num monastério do século 17. Em seu livro The Practice of the Presence of God (A Prática da Presença de Deus), o Irmão Lawrence mencionou maneiras práticas de “oferecer seu coração a Deus de tempos em tempos, ao longo do dia”, mesmo ao cozinhar ou consertar sapatos. A profundidade da espiritualidade de alguém, disse Lawrence, independe de modificar as coisas que faz, mas de modificar suas razões — fazer para Deus o que normalmente se faz para si mesmo. Um de seus tributos dizia: “O bom Irmão encontrou Deus em toda a parte, quando orava, quando consertava sapatos… Era Deus, e não a tarefa que ele tinha em mente. Ele sabia que quanto mais a tarefa fosse contra suas inclinações naturais, maior era seu amor em oferecê-la a Deus.” Esse último comentário afetou profundamente minha esposa. Quando trabalhava com pessoas de idade numa casa de repouso, era requisitada para tarefas que iam além de suas inclinações naturais. Enquanto desempenhava alguns dos deveres que menos apreciava, ela lembrava a si mesma de manter Deus e Sua glória diante de seus olhos. Com esforço, mesmo as tarefas mais difíceis podem ser executadas e apresentadas como uma oferta a Deus (Colossenses 3:17). Philip -Pão Diário
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