Os Puritanos, sabiamente, buscavam conectar tudo em suas vidas à fonte divina, unindo os dois mundos ao invés de dividi-los em sagrado e secular. Eles tinham um provérbio: “Deus ama advérbios; e não se importa se são — bom, ou bem.” Advérbios modificam os verbos — nossas palavras que descrevem a ação e atividade. O provérbio puritano dá a entender que Deus se importa mais com o espírito das nossas ações do que com os resultados concretos. Agradar a Deus não significa que precisemos nos ocupar com um novo conjunto de atividades “espirituais”. Como os Puritanos diziam, qualquer atividade humana pode se tornar uma oferta a Deus, seja limpando casa ou pregando sermões, ferrando cavalos ou traduzindo a Bíblia. Passamos muito tempo imersos no que é temporal. Em 1 Coríntios 2:16, Paulo nos lembra: “...nós temos a mente de Cristo”. Essa verdade deve guiar tudo que fizermos: seja no cuidado aos pais idosos, ao limpar a bagunça das crianças, ao sentar-se à varanda com um vizinho, ao preencher a reclamação de um cliente ou as fichas dos pacientes em enfermarias, ao esperar no trânsito, serrar toras de madeira, ao prestar contas das gorjetas ou ao fazer compras. Precisamos de fé, e da mente do Senhor Jesus, para reconhecer algo de valor duradouro, até mesmo nas tarefas mais comuns. Philip - Pão Diário
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