Em 1986, após cinco atrasos motivados pelo clima, a espaçonave Challenger subiu ao céu numa estrondosa sinfonia de ruído e chamas. Apenas 73 segundos mais tarde, uma falha no sistema o despedaçou e os sete tripulantes morreram. O desastre foi atribuído a um anel de vedação sabidamente vulnerável. Os especialistas referiram-se a esse erro fatal como “a febre do partir” — a tendência de ignorar as precauções vitais na corrida por uma meta grandiosa. Nossa ambiciosa natureza humana sempre nos tenta a fazer escolhas imprudentes. Entretanto, somos também propensos a um medo que pode nos tornar excessivamente cautelosos. Os israelitas demonstravam os dois traços. Quando os 12 batedores voltaram de espiar a Terra Prometida, dez deles só viam obstáculos (Números 13:26-33). “…Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós”, disseram eles (v.31). Após uma temerosa rebelião contra o Senhor, que levou à morte dos dez, de repente o povo sucumbiu à “febre do partir”. Eles disseram: “…Eis-nos aqui, e subiremos ao lugar que o Senhor tem dito…” (14:40). Sem Deus, a invasão inoportuna falhou miseravelmente (vv.41-45). Quando tiramos os nossos olhos do Senhor, deslizamos para um de dois extremos. Avançaremos impacientemente sem Ele ou nos acovardaremos e nos queixaremos amedrontados. Focar-se em Cristo traz coragem temperada com Sua sabedoria. Tim - Pão Diário
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