Em seu livro O Deus que eu não entendo (Ultimato, 2011) Christopher Wright observa que uma pessoa improvável é uma das primeiras a dar um nome a Deus. É Agar! A história de Agar lança um olhar perturbadoramente honesto sobre a história humana. Anos antes, Deus disse a Abrão e Sarai que eles teriam um filho, e Sarai só ficou mais velha e impaciente. Para “ajudar” Deus, ela recorre a um costume daquela época. Ela dá a seu marido sua escrava Agar, que engravida. Previsivelmente, surge uma discórdia. Sarai maltrata Agar, que foge. Sozinha no deserto, ela encontra o anjo do Senhor, que lhe faz uma promessa surpreendentemente semelhante à anterior — a Abrão (Gênesis 15:5). “…Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será” (16:10). O anjo dá ao filho de Agar o nome Ismael — “Deus escuta” (v.11). Em resposta, essa escrava de uma cultura com vários deuses, incapazes de ver ou ouvir, dá a Deus o nome “Tu és Deus da vista” (v.13). O Deus que nos vê é o Deus dos heróis impacientes e dos fugitivos impotentes. Ele é o Deus dos ricos e bem-relacionados, bem como dos pobres e solitários. Ele ouve, vê e cuida, extrema e profundamente, de cada um de nós. Tim - Pão Diário
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