No Yad Vashem, o museu do Holocausto de Israel, meu marido e eu fomos ao Jardim que honra as pessoas que arriscaram a vida para salvar judeus durante o Holocausto. Nele, encontramos um grupo da Holanda. Uma das mulheres procurava o nome dos avós gravado nas placas. Intrigados, perguntamos-lhe sobre a história da família.
Os avós dela, Rev. Pieter e Adriana Müller, como membros da resistência abrigaram um menino judeu de 2 anos fazendo-o passar como o caçula dos seu oito filhos. Movidos, perguntamos: “Ele sobreviveu?”. Um senhor idoso colocou-se à frente e declarou: “Eu sou aquele menino!”.
A coragem de muitos ao agir em favor do povo judeu me lembra a rainha Ester. Talvez a rainha pensasse que, por ter escondido sua etnia, ela poderia escapar do decreto do rei Xerxes de aniquilar os judeus. Mas Ester foi convencida a agir, mesmo sob risco de morte, quando seu primo lhe pediu para não silenciar sobre sua herança judaica porque ela tinha sido colocada nessa posição “justamente para uma ocasião como esta” (Ester 4:14). Talvez nunca precisemos tomar uma decisão tão contundente. Mas provavelmente teremos de nos posicionar contra uma injustiça ou ficar em silêncio; ajudar alguém com problemas ou dar as costas. Que Deus nos conceda coragem. Lisa - Pão Diário
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