Nas ruas da cidade, um dependente químico sem-teto entrou no Abrigo Social e pediu ajuda. Logo, começou o longo caminho para a recuperação de Bruno.
Durante esse processo, Bruno redescobriu o seu amor pela música. No fim, ele entrou para um grupo musical que se apresentava como “Sinfonia das Ruas”, composto por músicos profissionais preocupados com os sem-teto. Pediram que Bruno fizesse um solo do oratório Messias, de Handel, conhecido como “O povo que andava em trevas”. Nas palavras escritas por Isaías durante um período de trevas na história de Israel, ele cantou: “O povo que anda na escuridão verá grande luz. Para os que vivem na terra de trevas profundas, uma luz brilhará” (9:2). Um crítico musical de uma importante revista comentou que Bruno “fez o texto soar como se tivesse sido extraído de sua própria vida”.
Mateus, o autor do evangelho, citou a mesma passagem. De uma vida de enganar os concidadãos israelitas, Mateus foi chamado por Jesus e descreveu como o Senhor cumpriu a profecia de Isaías ao levar Sua salvação para “além do rio Jordão” até a “Galileia, onde vivem tantos gentios” (Mateus 4:13-15). Quem teria acreditado que um coletor de impostos (Mateus 9:9), um viciado como Bruno ou pessoas como nós teriam a oportunidade de mostrar a diferença entre a luz e as trevas em nossa própria vida? Mart DeHaan - Pão Diário
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