Uma placa intitulada “mar de lágrimas” lembra aqueles que enfrentaram o Oceano Atlântico para escapar da morte durante a catastrófica fome da batata irlandesa no final da década de 1840. Mais de um milhão de pessoas morreram nessa tragédia, e outro milhão ou mais abandonaram sua casa para cruzar o oceano, o que John Boyle O’Reilly poeticamente chamou de “um mar de lágrimas”. Impulsionados pela fome e mágoas, eles procuravam alguma esperança em meio ao desespero.
No Salmo 55, Davi compartilha sua busca por esperança. Embora não tenhamos certeza dos detalhes da ameaça que enfrentou, sua experiência foi suficiente para abatê-lo emocionalmente (vv.4,5). Sua reação instintiva foi orar: “Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria para longe e encontraria descanso” (v.6).
Como Davi, talvez queiramos fugir para a segurança em meio a circunstâncias dolorosas. Mas, após considerar sua situação, Davi preferiu correr para o seu Deus, em vez de fugir de sua mágoa, afirmando: “…invocarei a Deus, e o Senhor me livrará” (v.16).
O Deus de todo o conforto é capaz de conduzi-lo em seus momentos mais sombrios e medos mais profundos. Ele promete que enxugará toda lágrima de nossos olhos (Apocalipse 21:4). Fortalecidos por essa segurança, podemos confiar nele com nossas lágrimas agora. Bill Crowder - Pão Diário
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