O joão-de-barro é um pássaro muito inteligente, pois escolhe bem onde vai construir sua casa. Deus me ensinou algo através de um desses pássaros que se instalou no galho de um pinheiro que avisto de meu apartamento. Se esse é um pássaro inteligente, aquele, a meu ver, era insensato, porque escolheu mal o galho para sua casa.
À medida que o pinheiro cresce, os galhos de baixo ficam fracos e acabam caindo. E foi ali que o joão-de-barro construiu sua casa! Vindo um temporal, aquele galho seria um dos primeiros a cair. Mas a tempestade chegou, e houve um “milagre”. O galho partiu a um metro do tronco, e a casa do joão-de-barro ficou intacta.
Jesus, em Seu Sermão do Monte, nos convida a observar os pássaros: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai Celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mateus 6:26). Isso não é um convite para uma vida ociosa, mas uma chamada para que confiemos na providência de Deus.
Quando nossa mente é tomada por preocupações com a saúde, as limitações financeiras, os filhos, os netos e mil coisas mais, aquele galho de pinheiro partido e a casa do joão-de-barro a salvo são um convite para descansarmos naquele que prometeu estar conosco até o fim. São dele as palavras: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5). Samuel Mitt - Pão Diário
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