No romance Paz como um rio (Ed. Difel 2003), de Leif Enger, Jeremias Land é um pai responsável por seus três filhos. Ele trabalha como o zelador na escola local. É homem de fé profunda, por vezes milagrosa, a qual é frequentemente testada ao longo do livro.
A escola é dirigida por Chester Holden, um homem mesquinho que tem uma doença de pele. Apesar da excelente ética de trabalho de Jeremias, que limpa o vazamento de esgoto sem reclamar e junta os pedaços de garrafas que Holden quebrou, o diretor quer lhe demitir. Um dia, na frente de todos os alunos, numa cena humilhante, o diretor o acusa de embriaguez e o demite. Como Jeremias reage? Ele poderia entrar na justiça trabalhista ou fazer acusações próprias. Poderia fugir, aceitando a injustiça. O que você faria?
Jesus diz: “Amem os seus inimigos, façam o bem a quem os odeia, abençoem quem os amaldiçoa, orem por quem os maltratam” (Lucas 6:27,28). Essas palavras desafiadoras não pretendem desculpar o mal nem impedir a busca por justiça. Elas nos convocam para imitar a Deus (v.36), fazendo-nos uma pergunta profunda: Como posso ajudar meu inimigo a se tornar tudo o que Deus quer que ele seja?
Jeremias olha para Holden, chega até ele e toca em seu rosto. Ele recua defensivamente, mas sente-se maravilhado que sua pele fora curada pelo toque da graça. Sheridan Voysey - Pão Diário
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