“Você precisa relaxar”, declara o médico no filme Bernardo e Bianca na terra dos cangurus (Disney, 1990) tentando tratar o albatroz ferido Wilbur, um paciente relutante. “Relaxar? Estou relaxado!”, Wilbur responde nervoso e com sarcasmo, enquanto seu pânico aumenta. “Se estivesse mais relaxado, estaria morto!”
Você se identifica? À luz dos métodos duvidosos do médico (como uma motosserra apelidada como “destrutora do tecido epidérmico”), as apreensões de Wilbur parecem justificadas. A cena é engraçada porque mostra como nos sentimos quando estamos em pânico ao enfrentarmos ou não uma ameaça à vida.
Se estivermos aterrorizados, o incentivo para relaxar pode parecer ridículo. Quando os terrores da vida se acumulam ao meu redor, e quando as dolorosas cordas da morte (v.3) apertam o meu estômago, o meu instinto é revidar, em vez de relaxar.
E as minhas tentativas de revidar em pânico apenas aumentam a minha ansiedade paralisando-me de medo. Porém, mesmo com relutância, permito-me sentir a minha dor e a elevo a Deus (v.4), e algo surpreendente acontece. O “nó” que sinto relaxa um pouco (v.7) e uma paz que não consigo entender me invade.
À medida que o consolo do Espírito me envolve, entendo mais sobre a essência do Evangelho e que lutamos melhor se nos entregamos aos poderosos braços de Deus (1 Pedro 5:6,7). Pão Diário
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