Amo isso — todo mundo!

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Jenna, minha sobrinha de 3 anos diz algo que sempre derrete o meu coração. Quando ela gosta de algo, de verdade, seja torta de banana, pular no trampolim ou jogar disco de frisbee, ela anuncia: “Amo isso — todo mundo!” Essas palavras são acompanhadas de um abraço enorme nos ares. Às vezes me pergunto: quando foi a última vez que me atrevi a amar assim? Sem reter nada, completamente sem medo?

João escreveu “Deus é amor” (1 João 4:18,16). Talvez pelo fato de o amor de Deus ser o alicerce mais sólido e não a nossa ira, medo ou vergonha, é difícil para nós adultos “compreendermos a essência desse amor”. O mundo nos divide em grupos com base no que mais tememos e, com frequência nos envolvemos, ignorando ou achando que são as vozes vilãs que desafiam a nossa visão preferida da realidade.

No entanto, em meio às lutas de decepção e poder (vv.5,6), o amor de Deus permanece, como luz que brilha nas trevas, convidando-nos a aprender o caminho da humildade, confiança e amor (1:7-9; 3:18). Não importa quais verdades dolorosas a luz descortina, sabemos que ainda seremos amados (4:10,18; Romanos 8:1).

Quando Jenna se inclina e sussurra: “amo isso, todo mundo!”, respondo de volta, “Eu te amo mundo todo!” E sinto gratidão por esse lembrete gentil de que a cada momento sou envolta em ilimitado amor e graça. Pão Diário