Normalmente não gostamos de chorar, exceto quando queremos “curtir” aqueles momentos em que “estamos na pior”. No geral, olhamos para o pranto e ele está ligado a uma dor ou desespero, experiências que não gostamos de vivenciar.
Uma das coisas que me impressiona em Apocalipse 5 é a profunda autenticidade do choro do apóstolo João. E eu gostaria de convidá-lo a igualmente chorar por este mundo, pela história, por sabermos de algo que o mundo precisa, mas rejeita, chorar por amor ao próximo. Ao olharmos para o estado das coisas, para certas legislações criadas, em alguns países, que incentivam o mal, abolindo restrições a relações amorosas entre parentes próximos, por exemplo. Chore, mas não como alguém que não tem esperança. João chorou quando o livro, que representa o registro da história humana, não encontrava alguém digno de o abrir. Porém, Deus continuava no trono, e foi dito ao apóstolo que o Leão da tribo de Judá não apenas tinha o livro em mãos, mas era o único merecedor de romper os selos que o lacravam. Chore para ser consolado ao saber que existe Alguém digno de abrir o livro e destravar a história. Chore com a esperança de que um dia “todo joelho se dobrará, e toda língua declarará lealdade a Deus” (Romanos 14:11); de que a justiça e a verdade, um dia, serão estabelecidas com fundamentos inabaláveis. Davi Gomes - Pão Diário
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